29 agosto, 2009

A lista.

      Fiz uma lista de grandes amigos e pensei quem eu mais via há dez anos atrás? Quantos eu ainda vejo todo dia? Quantos eu nem encontro mais? Moram apenas na lembranaça. Todas essas pessoas foram embora. Fiz uma lista dos sonhos que eu tinha... Quantos sonhos! E quantos eu desisti de sonhar?! E quantos eu ainda irei realizar? Eu gostaria de saber. Quantos amores jurados pra sempre eu consegui preservar? Poucos. Talvez, apenas dois. E aí eu penso, onde eu ainda me reconheço, na foto passada de anos e anos ou no espelho que agora minha imagem reflete? Hoje é do jeito que achei que seria? Definitivamente não. Melhor? Pior? Não sei responder. E quantos amigos eu joguei fora? Se joguei não foi por nenhum motivo. Claro, alguns sinto falta. Mas dos outros... Que outros?! Quantos mistérios que eu sondava e quantos consegui entender? Muitos ainda moram em minha confusa cabeça, para falar a verdade. Quantas mentiras eu condenei e quantas eu tive que cometer? A vida nos prega peças em que temos que usar daquilo que mais condenamos e temos respulsa. Quantos defeitos sanados com o tempo, no fim, eram o melhor que havia em mim? Essa pergunta... Essa pergunta! Era exatamente isso que eu queria saber. Apenas isso. Isso responderia muitas perguntas pertinentes em minha cabeça. E, logo ela, por acado, ou não, eu não sei responder!


Eu fiz uma adaptação da música A Lista de Oswaldo Montenegro, que acho linda.

23 agosto, 2009

O homem esqueceu como escutar.

       Há 2 anos atrás, em um dia qualquer, resolvi ir ao cinema. Fiquei pensando por muito tempo qual filme eu iria assitir, eu não me decidia, nada me atraía. Então escolhi a primeira sessão e comprei meu ingresso. Quando percebi o título do filme me arrependi de ter escolhido logo aquele! O nome não me atraía de forma alguma, só me deixava com a impressão de que o filme seria chato. E aí, o filme começa. Me encantei apenas com o prólogo, perfeito. Comecei a mudar minha opinião em relação ao filme. E no fim, acabei percebendo não foi por acaso que resolvi ir ao cinema, muito menos ter escolhido aquele filme. Até acho que aquele filme me escolheu. Toda vez que o assisto sinto algo despertar em mim. Percebi que algumas coisas simples que fazemos hoje, mas com nossos corações, podem daqui há alguns anos tranformar o mundo, para melhor. Que é normal ter medo, mas ao lado daqueles que confiam e acreditam em nós, teremos coragem para seguir. Que, ás vezes, você não se sente capaz, mas você é mais do que capaz. Que podemos precisar da ajuda de pessoas que estão no nosso convívio, mas que nunca imaginamos como aliados em uma suposta batalha. Que nem sempre é bom saber o nosso próprio futuro. Que existem pessoas que possuem um coração enorme, que acredite na salvação da humanidade, mesmo quando um dos ser humano tirou algo dessa pessoa que era essencial e insubistituível. Que contos de ninar, não são apenas contos de ninar. Para mim, uma história preciosa. Indico de coração para vocês que querem ir além dos vampiros, transformers e elfos. Assistam A Dama na Água.

19 agosto, 2009

Contradizendo o já dito.

      Segundo eu mesma, quando nos deparamos com uma dificuldade, devemos parar e pensar nas melhores alternativas para superá-la. Mas hoje me deparei com uma dificuldade, (pequena para uns, mas gigantesca para mim), em que sentei, pensei, pensei, pensei... E nada. Então, minha simples teoria falha, mais uma vez. Como prosseguir agora?! Isso é uma questão que terei que descobrir da pior maneira possível.



14 agosto, 2009

O Fabuloso Destino de Amélie Poulan.

Amélie Poulan foi criada em um âmbito extremamente solitário, sem amigos ou colegas. Ela não freqüentava a escola, pois seu pai, um médico “meticuloso”, acreditava que ela tinha algum problema no coração. Sendo por esse motivo que ela era reclusa sentimentalmente. Amélie via seus maiores prazeres nos pequenos detalhes da vida, esses determinavam o grau de satisfação da pessoa com a própria vida. Sua mãe adorava encerar o chão com pantufas, um ato tão sem sentido para os outros, mas um grande prazer para ela. Amélie também acreditava que as nossas preferências mais sutis podem expor importantes características do nosso caráter.
Depois de uma acidental descoberta em seu banheiro, uma pequena caixinha com objetos de uma criança que vivia ali há 50 anos, Amélie decide procurar o dono daquela caixinha e devolvê-la. Ao ter êxito em sua missão com direito a presenciar a enorme emoção do homem ao reencontrar sua preciosa relíquia, Amélie se sente extremamente gratificada. A partir disso, ela resolve ajudar as pessoas com o seu jeito divertido e excêntrico. Com planos mirabolantes e extremamente divertidos, Amélie interfere na vida de várias pessoas que vivem ao seu redor. Um bom exemplo é quando ela resolve ajudar um cego á atravessar a rua, contando tudo nos mínimos detalhes o que acontece nesse pequeno trajeto.
Mas, interferir na vida das pessoas é correto? Amélie, mesmo com as melhores intenções (ou não, o verdureiro que o diga), interferiu no rumo da vida de várias pessoas, intencionalmente. Mas a meu ver, no momento em que nós tomamos qualquer decisão referente à nossa vida, acabamos, mesmo que indiretamente, interferindo no rumo da vida de outras pessoas. Mesmo que reflita em conseqüências não tão agradáveis como esperávamos. Ou seja, interferir é preciso e inevitável, logo teríamos que questionar e avaliar o conceito de correto.
Um filme bastante delicioso, divertido, emocionante e que nos faz refletir sobre alguns aspectos da nossa própria vida. A fotografia do filme, todos os enquadramentos, flashes e movimentos de câmera, tudo isso contribui para nos envolver profundamente no universo em que vive Amélie Poulan.

13 agosto, 2009

Pensamentos soltos e totalmente incompreensíveis.

     Um dia normal, pelo menos é o que aparenta ser. E de repente, algo que, supostamente seria irrelevante, acontece e mexe com você de um jeito que você nunca imaginou acontecer. Traz a tona os sentimentos e pensamentos mais impertinentes! Hum, isso faz com que eu, involuntáriamente, sinta saudades da minha infância. Pois, quando você é criança ou, ao menos, quando você tem uma criança no seu coração, você encara tudo isso com outra perspectiva, entende? Ah, sinceramente? Não acho que entenda.


06 agosto, 2009

Sentir ciúmes.

       Que eu saiba ninguém gosta de sentir ciúmes. Eu odeio. E além de ficar com ciúmes, fico com raiva de mim por sentir ciúmes e com raiva da pessoa que está me fazendo sentir ciúmes. É, eu sei, é complicado! Mas, quando a gente gosta de alguém, seja namorado, amigo, família, é normal se sentir um enciumados, ás vezes. Eu não sou nenhuma louca, desvairada, que fica controlando cada passo da pessoa, não. Eu só sinto ciúmes de algumas coisas, só. E simplesmente, guardo para mim. É difícil admitir que sinto isso. Trava, sabe? E acho que isso é que faz o ciúme ficar pior. Não seria melhor falar á pessoa: "Estou com ciúmes". Nossa, seria bem simples. Seria fácil. Mas, nem sempre as coisas são como queremos. Ás vezes, não conseguimos mudar certas características que acabam se tornando prejudiciais a nós mesmos. Eu tento. Juro, eu tentei. Mas, até agora, eu não consegui essa proeza. Eu sou assim, ué! Tenho minhas imperfeições, como qualquer ser humano. O problema, também, é que certas pessoas não entendem esse sentimento. Como assim, pessoas? Me entendam, por favor! Ah, acredito que eu já escrevi besteiras demais por hoje.